Como Plantar Pimentão

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Como Plantar Pimentão
O termo pimentão, normalmente designado em Portugal como pimento, refere-se a um grupo de cultivares da espécie Capsicum annuum, muito utilizado na culinária de todo o mundo.

Os vários cultivares produzem frutas com diferentes cores sendo as mais conhecidas o verde, o amarelo e o vermelho. Porém existem outras variedades bastante exóticas, como o branco, roxo, azulado, preto e laranja. São pimentas nativas do México, América Central e do norte da América do Sul.

São por vezes agrupados juntamente com outras pimentas pouco pungentes sob a designação de pimentas doces . Devido a beleza de seus frutos, há quem os cultive como plantas ornamentais.

Esta fruta é um alimento muito apreciado, sendo rico em vitaminas e sais minerais.

Depois de aprender como plantar chuchu, veja agora como plantar pimentão.

Como Plantar Pimentão – Introdução


Culinária:
Como Plantar PimentãoConsenso entre muitos nutricionistas, uma refeição colorida estimula o apetite e assegura uma alimentação equilibrada às pessoas. O pimentão é uma das hortaliças que colaboram para dar ao prato um visual vibrante, sem deixar de lado seu papel como fonte de vitaminas e nutrientes ao consumidor.

Em receitas para o Natal, o legume também cai muito bem por contar com as cores verde e vermelho, tons que simbolizam a celebração do fim de ano.

Espécie semiperene, o pimentão pertence à família das solanáceas, a mesma da batata, tomate, jiló, berinjela e das pimentas em geral.

Origem:
Oriundo do continente latino-americano, sobretudo do México e da América Central, o fruto tropical se espalhou pelo mundo após a chegada do colonizador europeu. Daqui, foi levado para África, Europa e Ásia por embarcações portuguesas.

Após vários anos de cruzamento, hoje o pimentão híbrido encontrado no mercado nacional tem formato quadrado alongado e casca espessa.

Cultivo:
Seu cultivo está disseminado na maior parte do país, tendo como principais estados produtores Minas Gerais e São Paulo, com 40% de todo o volume nacional. Importante fonte de vitamina C, o pimentão atende às necessidades diárias de até seis pessoas.

Algumas variedades superam os teores encontrados em frutas cítricas, como laranja e limão. Mas, quando seco, a vitamina é quase totalmente eliminada, e no cozimento a perda chega a cerca de 60%.

Valor Nutricional:
O pimentão ainda fornece boas quantidades de cálcio, fósforo e ferro e é dotado de baixa caloria, característica muito procurada pelos consumidores preocupados com o peso. Possui também propriedades que beneficiam pele, unhas e cabelos.

Os frutos podem ser consumidos verdes ou maduros, crus em saladas, no preparo de molhos, assados ou cozidos. Há cultivares que servem para a produção de páprica – pimentão em pó.

As sementes de cultivar são encontradas em envelopes de 5 e 10 gramas e em latas de 50, 100 e 250 gramas, com preços que variam bastante. Vendidos por número de sementes, os híbridos são mais caros.

Enquanto uma lata de 50 gramas de cultivar sai por cerca de R$ 20, um lote de mil sementes híbridas custa de R$ 150 a R$ 200 no mercado. Em alguns casos, pode chegar a R$ 500.

Como Plantar Pimentão – Mãos à Obra

Início:
A propagação do pimentão é feita por sementes, mas antes devem ser preparadas as mudas que serão transplantadas para o local definitivo.

O uso de copos de jornal, papel ou de plástico descartável em sementeiras é uma opção simples e fácil. Em sistemas tecnificados, são utilizadas bandejas de isopor de 128 células para substratos enriquecidos com adubos químicos.

No caso de agricultura orgânica, recomendam-se bandejas de 72 células, pois são adotados somente substratos orgânicos.

Para conseguir boas mudas, a dica é colocar as bandejas em estufas ou viveiros. O transplante ocorre entre 35 e 40 dias após a semeadura.

Ambiente:
O pimentão é exigente em calor e alta luminosidade. As temperaturas mais adequadas para o plantio vão de 21 a 27 graus célsius.

Em regiões de clima temperado, o cultivo deve ser feito nos períodos menos frios e com menos riscos de geadas.

Em locais frios ou com altitudes acima de 800 metros, deve-se fazer a semeadura do pimentão entre os meses de agosto e fevereiro.

Plantio:
Plante canteiros em solos mais úmidos. Encharcados e salinos não são tolerados pelo pimentão. A salinidade pode ocorrer principalmente em cultivo em estufas ou por uso excessivo de fertilizantes químicos.

Evite também áreas que já foram cultivadas com batata e tomate, pois, como são da mesma família, possuem doenças transmitidas pelo solo em comum.

O espaçamento ideal para a cultura é de 1 metro entre linhas e 50 a 60 centímetros entre plantas, principalmente para cultivos orgânicos. Em locais protegidos, deixe distâncias de 30 a 40 centímetros entre plantas e 80 centímetros entre linhas.

Adubação:
A adubação deve ser definida a partir da análise química do solo e uma consulta a um engenheiro agrônomo. Em geral, são usadas formulações de adubos químicos (NPK 4-14-8, 4-16-8, 4-30-12) e, em cobertura, adubos ricos em nitrogênio, como ureia, sulfato de amônia e ainda formulações de NPK 20-00-20 e 10-10-10.

No cultivo orgânico, utiliza–se composto orgânico na proporção de 3:1 de material vegetal e estercos, além de fosfato de rocha natural e adubações de cobertura com compostos fermentados tipo bokashi – composto de farelos fermentado muito rico em nutrientes e micro-organismos. Deve ser feito aos 30, 60 e 90 dias após o transplante.

Irrigação:
Faça irrigações pelo sistema por aspersão ou gotejamento, mais indicado para o cultivo protegido. O pimentão gosta de água, principalmente no período de floração e desenvolvimento de frutos.

A falta de água pode causar podridão apical dos frutos, devido à deficiência de cálcio. Contudo, cuidado com o excesso de regas, que pode aumentar o risco de doenças foliares e tornar o solo prejudicial para o plantio.

Cuidados:
Mantenha as plantas livres de competição com o mato até 60 dias após o transplante. Ramos e folhas abaixo da primeira bifurcação, inclusive a flor ou o fruto, devem ser eliminados.

Em cultivos protegidos, selecione quatro hastes acima da primeira bifurcação para conduzir a planta e eliminar as demais. Sem esses procedimentos, há uma redução da produção, que pode chegar a 40%.

É ainda fundamental realizar o tutoramento. Amarre as plantas em estacas de madeira ou de bambu individuais para evitar o tombamento.

Produção:
De 100 a 110 dias após a semeadura pode se iniciar a colheita, a qual se estende por quatro a cinco meses, com produtividade média de 35 a 40 toneladas por hectare. Em estufas, a colheita demora um pouco mais, até 9 meses.

Porém, a produtividade média sobe para até 150 toneladas por hectare. Em cultivos orgânicos, a produtividade varia de 25 a 30 toneladas por hectare.

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